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Eu e sin.gu.la.ri.da.des

Só encontramos alguma paz quando damos à nossa singularidade o estatuto de virtude,

não de erro.

Nossa Alienação aos outros é essencial para produzir identificações e nos apaziguar em nosso desamparo fundamental, mas é preciso que a separação marque presença para que o nosso ser vá para além daquilo que o Outro quer para nós.

A singularidade é a marca da separação,

lembrando que só há separação onde houve alienação algum dia.

É na medida que a gente se apropria da parte nossa que não cabe na demanda do Outro,

que nos tornamos mais parecidos com quem somos. (Ana Suy Sesarino)

Você consegue diferenciar o que é vontade sua ou uma vontade do outro?


Jung, autor da Psicologia Analitica diz que este processo de identificação é o nosso objetivo de vida: Tornar-se si mesmo,

ou, em outras palavras, o processo de individuação.

O processo da individuação consiste na tentativa de aproximação do eu verdadeiro, nossa autopercepção de identidade, com o Si-mesmo, uma concepção de um “eu” atemporal que seria a síntese de nossa totalidade,

tudo aquilo que vivemos,

o que iremos viver,

quem somos,

o que já fomos

e o que iremos nos tornar.

Enquanto conceito, o Si mesmo ou Self é a totalidade psíquica impessoal.


É por meio da tomada de consciência de nossa totalidade e do desprendimento de tentativas de identificações com os outros que abraçamos e encontramos nós mesmas.



"O Autoconhecimento é a prática mais eficaz e verdadeira de Autocuidado".

Natália Scalco de Oliveira Hernandes
CRP SP 06/198905

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